quinta-feira, 5 de junho de 2014

Formação de Maio 2014 "Nos caminhos Afro" Pierre Verger


PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS - SUGEPE
COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL DO 6º AO 9º ANO


FORMAÇÃO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS – INGLÊS E ESPANHOL


TEMA: “Nos Caminhos Afro” - Pierre Verger (Museu de Arte de Contemporânea de Campo Grande/MS – MARCO)
DATA: 05 a 09 de maio
PERÍODOS: matutino e vespertino
TÉCNICOS DE LE: Maria das Dores Dias Acosta, Nelagley Marques e Thiago Teodoro Rupere.


“Nos Caminhos Afro” – Pierre Verger




          A exposição, “Nos Caminhos Afro”, fotografias em preto e branco do fotógrafo, etnólogo, antropólogo e pesquisador francês consagrado internacionalmente, Pierre Verger, o qual faz da fotografia não apenas um ofício, mas uma expressão artística, Pierre Fatumbi Verger registrou cenas que convergem com o que há de mais genuíno no continente-mãe, com leveza de quem retrata a vida por vocação, enxergando beleza em atos do cotidiano despercebidos ao olhar comum. As imagens da exposição revelam singularidades, como Tambor de Mina, no Maranhão, Xangô, em Pernambuco, Candomblé, na Bahia, feiras, mercados e festas populares, um vasto leque sobre o cotidiano do povo negro. Qualidades tão africanas registradas em uma época na qual imperava uma cultura europeia dominante e opressora. A obra em exibição é resultado da vivência pessoal como fotógrafo-viajante, que se tornou antropólogo não assumido.

De notável qualidade plástica, as fotografias narram a proximidade de povos de origem afrodescendente com o continente-matriz, a África. São registros sobre o cotidiano, a cultura e a religiosidade de descendentes de africanos no Brasil e em mais de 20 países. Nos Caminhos Afro é um convite a uma viagem no tempo com destino às sutilezas e às peculiaridades do universo interpretado por um fotógrafo-viajante, que realizou longas expedições de 1932 a 1970. O interesse de Verger pelo povo de origem africana o levou a destinos como Cuba, Haiti, Serra Leoa, Santo Domingos, Estados Unidos etc.

Embora nascido em uma família europeia burguesa, Verger optou por uma vida simples, diferente da sua origem. Longe de casa, dedicou-se integralmente à fotografia, à pesquisa e à religião de matriz africana, realizando ao longo da vida um trabalho fotográfico de grande importância, baseado no cotidiano e na cultura popular de povos dos cinco continentes. Como pesquisador, escreveu diversos livros sobre cultura afro-baiana e a diáspora, voltando seu olhar de pesquisador para o candomblé, foco de interesse da sua obra.
Em 1953, Verger viveu na África o “renascimento” a partir de uma iniciação religiosa, recebendo o nome de Fatumbi. Significa “nascido de novo graças ao Ifá”. A intimidade com a religião de matriz africana, experiência iniciada na Bahia, facilitou o contato com sacerdotes e autoridades na Bahia e na África. Como um mensageiro, Verger levava e trazia informações, mensagens, objetos, criando uma rota de pesquisa que ligava a origem ancestral à cultura e aos cultos praticados no Brasil. Foi iniciado como babalaô - um adivinho através do jogo do Ifá, com acesso à tradição oral iorubá.
De 1930 até o início da década de 1940, Verger realizou longas viagens ao redor do mundo. Polinésia Francesa, Japão, Camboja, Índia, Portugal, Espanha, Bolívia, Argentina são alguns lugares fotografados por Verger. Em 1946, desembarcou na Bahia pela primeira vez e logo foi seduzido pela hospitalidade e pela riqueza cultural encontrada em Salvador. Em terras baianas, Verger adotou não apenas nova residência, mas um estilo de vida. Conviveu com trabalhadores do porto, lavadeiras, capoeiristas, e artistas como Carybé, Mário Cravo e o escritor Jorge Amado.

Dos anos 1960 até sua morte em 1996, morou em uma casa simples, de cama estreita e poucos móveis, onde atualmente funciona a Fundação Pierre Verger. Escolheu um bairro popular, desenhado por vielas e saliente ladeira. No total, a obra de Verger abrange mais de 60 mil fotografias e inúmeros livros, acervo disponível para visitação na Fundação.


O que é fotografar?
 “Fotografar é colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração”, assim definiu o francês Henri Cartier-Bresson (1908-2004). As características dessa linguagem, como luz, ângulo, perspectiva, composição, planos, textura, foco e movimento, não devem ser abordadas somente de forma expositiva. Esse conteúdo todo  deve ser aprofundado durante a apreciação e análise das imagens feitas por pessoas comuns e por profissionais. Para tanto, por meio da visualização e das intervenções do professor, o aluno poderá, de maneira contextualizada, ler as imagens, fotografar com criatividade e fazer uma releitura das próprias obras, bem como terá condições de avaliar o impacto que os vários elementos causam quando são usados conscientemente.

O Dia Mundial da Fotografia 
O dia Mundial da Fotografia comemora-se anualmente em 19 de agosto.
Origem da data
A celebração da data tem origem na invenção do daguerreótipo, um processo fotográfico desenvolvido por Louis Daguerre em 1837.
Mais tarde, em Janeiro de 1839, a Academia Francesa de Ciências anunciou a invenção do daguerreótipo e em 19 de agosto do mesmo ano o governo francês considerou a invenção de Daguerre como um presente "grátis para o mundo".
Outro processo fotográfico - o calótipo, inventado também em 1839 por William Fox Talbot, fez com que o ano de 1839 fosse considerado o ano da invenção da fotografia.

Sugestões de atividades:
Objetivo: ampliar o repertório cultural dos alunos por meio de fotografias do cotidiano de sua comunidade local.
1-    O professor poderá possibilitar o aluno, ampliar o seu repertório cultural por meio de pesquisa virtual ou visita ao museu do MARCO para apreciar a exposição de Pierre Verger;
2-    O professor poderá convidar um profissional da área (fotógrafo) para promover uma oficina sobre equipamentos e técnicas para obter melhores imagens;
3-    O professor poderá trabalhar com os alunos o vocabulário em línguas estrangeiras (Inglês e Espanhol) relativos às máquinas fotográficas ou celulares com câmeras;
4-    Pedir para os alunos que tirem fotos do cotidiano que contenham imagens que representem a cultura de sua comunidade local;
5-    Como encerramento das atividades propostas, os alunos poderão fazer uma exposição de suas próprias fotografias, nomeando-as em Língua Estrangeira;
6-    Na ocasião, a critério do professor, poderá ser feito um concurso de fotografias.

Exemplos de terminologia em Língua Estrangeira usada em máquinas fotográficas e celulares com câmeras

INGLÊS




IINI
ESPANHOL
PORTUGUÊS
TURN ON/ POWER
ACTIVAR
LIGAR

TURN OFF
DESACTIVAR
DESLIGAR
RESOLUTION
RESOLUCIÓN
RESOLUÇÃO
ZOOM IN
ACERCAR
APROXIMAR

ZOOM OUT
ALEJAR
AFASTAR

LIGHT
LUZ
LUZ
BACKGROUND
FONDO
FUNDO
SETTINGS
HERRAMIENTAS
FERRAMENTAS
BLURRY
POCO NÍTIDA
EMBAÇADA

SHOT
DISPARAR
DISPARAR







Um comentário:

  1. Formação muito produtiva com Professores participativos, parabéns a todos!!! equipe LE Coef...

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