Formação de Maio 2014 "Nos caminhos Afro" Pierre Verger
PREFEITURA MUNICIPAL
DE CAMPO GRANDE
ESTADO DE MATO GROSSO
DO SUL
SECRETARIA MUNICIPAL
DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE
GESTÃO DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS - SUGEPE
COORDENADORIA DO
ENSINO FUNDAMENTAL DO 6º AO 9º ANO
FORMAÇÃO DE LÍNGUAS
ESTRANGEIRAS – INGLÊS E ESPANHOL
TEMA: “Nos Caminhos
Afro” -
Pierre Verger (Museu de Arte de Contemporânea de Campo Grande/MS – MARCO)
DATA: 05 a 09 de maio
PERÍODOS: matutino e vespertino
TÉCNICOS DE LE: Maria das Dores Dias Acosta, Nelagley
Marques e Thiago Teodoro Rupere.
“Nos Caminhos Afro” – Pierre Verger
A exposição, “Nos Caminhos Afro”,
fotografias em preto e branco do fotógrafo, etnólogo, antropólogo e pesquisador
francês consagrado internacionalmente, Pierre Verger, o qual faz da
fotografia não apenas um ofício, mas uma expressão artística, Pierre Fatumbi
Verger registrou cenas que convergem com o que há de mais genuíno no
continente-mãe, com leveza de quem retrata a vida por vocação, enxergando
beleza em atos do cotidiano despercebidos ao olhar comum. As imagens da
exposição revelam singularidades, como Tambor de Mina, no Maranhão, Xangô, em
Pernambuco, Candomblé, na Bahia, feiras, mercados e festas populares, um vasto
leque sobre o cotidiano do povo negro. Qualidades tão africanas registradas em
uma época na qual imperava uma cultura europeia dominante e opressora. A obra
em exibição é resultado da vivência pessoal como fotógrafo-viajante, que se
tornou antropólogo não assumido.
De notável qualidade plástica, as fotografias
narram a proximidade de povos de origem afrodescendente com o
continente-matriz, a África. São registros sobre o cotidiano, a cultura e a
religiosidade de descendentes de africanos no Brasil e em mais de 20 países.
Nos Caminhos Afro é um convite a uma viagem no tempo com destino às sutilezas e
às peculiaridades do universo interpretado por um fotógrafo-viajante, que
realizou longas expedições de 1932 a 1970. O interesse de Verger pelo povo de
origem africana o levou a destinos como Cuba, Haiti, Serra Leoa, Santo
Domingos, Estados Unidos etc.
Embora nascido em uma família europeia
burguesa, Verger optou por uma vida simples, diferente da sua origem. Longe de
casa, dedicou-se integralmente à fotografia, à pesquisa e à religião de matriz
africana, realizando ao longo da vida um trabalho fotográfico de grande
importância, baseado no cotidiano e na cultura popular de povos dos cinco
continentes. Como pesquisador, escreveu diversos livros sobre cultura
afro-baiana e a diáspora, voltando seu olhar de pesquisador para o candomblé,
foco de interesse da sua obra.
Em 1953, Verger viveu na África o “renascimento” a partir de uma
iniciação religiosa, recebendo o nome de Fatumbi. Significa “nascido de novo
graças ao Ifá”. A intimidade com a religião de matriz africana, experiência
iniciada na Bahia, facilitou o contato com sacerdotes e autoridades na Bahia e
na África. Como um mensageiro, Verger levava e trazia informações, mensagens,
objetos, criando uma rota de pesquisa que ligava a origem ancestral à cultura e
aos cultos praticados no Brasil. Foi iniciado como babalaô - um adivinho
através do jogo do Ifá, com acesso à tradição oral iorubá.
De 1930 até o início da década de 1940, Verger
realizou longas viagens ao redor do mundo. Polinésia Francesa, Japão, Camboja,
Índia, Portugal, Espanha, Bolívia, Argentina são alguns lugares fotografados
por Verger. Em 1946, desembarcou na Bahia pela primeira vez e logo foi seduzido
pela hospitalidade e pela riqueza cultural encontrada em Salvador. Em terras
baianas, Verger adotou não apenas nova residência, mas um estilo de vida.
Conviveu com trabalhadores do porto, lavadeiras, capoeiristas, e artistas como
Carybé, Mário Cravo e o escritor Jorge Amado.
Dos anos 1960 até sua morte em 1996, morou em
uma casa simples, de cama estreita e poucos móveis, onde atualmente funciona a
Fundação Pierre Verger. Escolheu um bairro popular, desenhado por vielas e
saliente ladeira. No total, a obra de Verger abrange mais de 60 mil fotografias
e inúmeros livros, acervo disponível para visitação na Fundação.
O que é fotografar?
“Fotografar é colocar na mesma linha de mira a
cabeça, o olho e o coração”, assim definiu o francês Henri Cartier-Bresson
(1908-2004). As características dessa linguagem,
como luz, ângulo, perspectiva, composição, planos, textura, foco e movimento,
não devem ser abordadas somente de forma expositiva.
Esse conteúdo todo deve ser aprofundado
durante a apreciação e análise das imagens feitas por pessoas comuns e por
profissionais. Para tanto, por meio da visualização e das intervenções do
professor, o aluno poderá, de maneira contextualizada, ler as imagens,
fotografar com criatividade e fazer uma releitura das próprias obras, bem como
terá condições de avaliar o impacto que os vários elementos causam quando são
usados conscientemente.
O Dia
Mundial da Fotografia
O dia Mundial da Fotografia comemora-se
anualmente em 19 de agosto.
Origem da data
A celebração da data tem origem na invenção do daguerreótipo, um
processo fotográfico desenvolvido por Louis Daguerre em 1837.
Mais tarde, em Janeiro de 1839, a Academia Francesa de Ciências anunciou
a invenção do daguerreótipo e em 19 de agosto do mesmo ano o governo francês
considerou a invenção de Daguerre como um presente "grátis para o
mundo".
Outro processo fotográfico - o calótipo, inventado também em 1839 por
William Fox Talbot, fez com que o ano de 1839 fosse considerado o ano da
invenção da fotografia.
Sugestões
de atividades:
Objetivo: ampliar o repertório cultural dos alunos por
meio de fotografias do cotidiano de sua comunidade local.
1- O
professor poderá possibilitar o aluno, ampliar o seu repertório cultural por
meio de pesquisa virtual ou visita ao museu do MARCO para apreciar a exposição
de Pierre Verger;
2- O
professor poderá convidar um profissional da área (fotógrafo) para promover uma
oficina sobre equipamentos e técnicas para obter melhores imagens;
3- O
professor poderá trabalhar com os alunos o vocabulário em línguas estrangeiras
(Inglês e Espanhol) relativos às máquinas fotográficas ou celulares com
câmeras;
4- Pedir
para os alunos que tirem fotos do cotidiano que contenham imagens que
representem a cultura de sua comunidade local;
5- Como
encerramento das atividades propostas, os alunos poderão fazer uma exposição de
suas próprias fotografias, nomeando-as em Língua Estrangeira;
6- Na
ocasião, a critério do professor, poderá ser feito um concurso de fotografias.
Exemplos
de terminologia em Língua Estrangeira usada em máquinas fotográficas e
celulares com câmeras
INGLÊS
IINI
|
ESPANHOL
|
PORTUGUÊS
|
TURN
ON/ POWER
|
ACTIVAR
|
LIGAR
|
TURN
OFF
|
DESACTIVAR
|
DESLIGAR
|
RESOLUTION
|
RESOLUCIÓN
|
RESOLUÇÃO
|
ZOOM
IN
|
ACERCAR
|
APROXIMAR
|
ZOOM
OUT
|
ALEJAR
|
AFASTAR
|
LIGHT
|
LUZ
|
LUZ
|
BACKGROUND
|
FONDO
|
FUNDO
|
SETTINGS
|
HERRAMIENTAS
|
FERRAMENTAS
|
BLURRY
|
POCO
NÍTIDA
|
EMBAÇADA
|
SHOT
|
DISPARAR
|
DISPARAR
|
Formação muito produtiva com Professores participativos, parabéns a todos!!! equipe LE Coef...
ResponderExcluir